O medo é um estado subjetivo conhecido apenas por aqueles que já o experimentaram. O dicionário da língua portuguesa define o medo como um sentimento de grande inquietação ante a noção de um perigo real ou imaginário.
Desde os tempos mais remotos, o medo acompanha a trajetória humana, seja como ansiedade específica do indivíduo ou como característica da sociedade humana. No livro paisagens do medo[1] o autor traça um perfil histórico do medo, da sociedade e do ser humano e afirma que hoje em dia, o medo está extremamente relacionado com a violência e por isso, com a própria sobrevivência humana. Nesse perfil histórico também fica claro como a sensação de medo foi uma das principais armas de poder de todos os tempos, tanto em casa, junto às famílias por meio de pais que o utilizaram na manipulação de seus filhos, como de todo um povo, por meio de governos que em suas estratégias utilizaram-se do medo para subjugar.
[1] TUAN, Yi-fu. Paisagens do medo. Tradutora: Lívia de Oliveira. Editora Unesp, 2005.
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