Embora as orações de Jesus não tenham sido limitadas pelo tempo ou pelo espaço, ele freqüentemente, procurava um lugar e uma hora livre e sem interrupções para falar com o Pai em oração. Ele orou em lugares altos, saiu para um jardim mais tranqüilo, e escolheu a noite ou o amanhecer, quando havia menos movimento de pessoas. Os motivos das orações de Jesus sugerem razões imediatas como: tentações, provações, tristeza e momentos decisivos. No entanto, estes são realmente apenas reflexos de uma razão maior pela qual orou. Jesus valorizava sua comunhão com o Pai, reconhecia a importância de andar com Deus e mantinha uma íntima relação com ele. Quando poderia escolher entre o sono e a oração, Jesus encontrava o conforto de que necessitava não no descanso físico, mas na conversa espiritual com o Pai. Ele estava ali com forte clamor, lágrimas e devoção, orando (Hebreus 5:7). As orações de Jesus nos ensinam lições valiosas sobre as vantagens de sermos filhos de Deus. No entanto, se somos chamados filhos de Deus, por que não usufruímos mais desse privilégio?
Um dos fatos mais intrigantes da vida de Jesus está relacionada à sua constancia na oração. O que de fato, estava por trás dessa vida de oração? Jesus era Divino, Todo-poderoso, o Eu Sou, o Jeová, o Filho de Deus. Que necessidades poderiam ser satisfeitas com a oração? Vejamos, quando ele tomou a humanidade sobre si mesmo, ele ainda era aquele que sempre existiu, antes da fundação do mundo e continua existindo até a consumação dos tempos. Mas, por muitas razões no plano de Deus, por ter sido gerado como um homem, ele tomou voluntariamente a relação de Filho para o Pai e aprendeu a obediência. Esta posição estabeleceu uma identidade carnal conosco, mas, sobretudo, uma identidade moral na exigência de sujeição. Como ele veio para fazer a vontade de Deus, foi guiado pelo Espírito (Lucas 4:1,14), e realizou milagres pelo poder do Espírito Santo (Atos 10:38), e não por sua própria vontade (Marcos 5:30). Ele orava porque confiava na providência de Deus.
Outra marca da vida de Jesus é a intercessão. O evangelho de Lucas registra o fato em que satanás procurou derrubar Pedro, mas Jesus intercedeu a Deus por ele. O próprio Jesus relata: “Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça” (Lucas 22:32). Ele pediu ao Pai por algo que exigiria um ato de vontade de outra pessoa, porque ele tinha convicção de que Deus tem meios providenciais que podem afetar até nossas escolhas. Um auxílio óbvio a Pedro foi o conhecimento de que Jesus orou por sua fé. Isto mostra que da mesma forma, o conhecimento de nossas orações, por aqueles por quem oramos, pode ser acrescentado aos fatores favoráveis dos outros meios de Deus quando oramos.
O fato de Jesus ter sua vida pautada na oração, despertou o interesse dos discípulos com relação à oração e na busca da tão significativa intimidade com Deus. Eles observavam sua disciplina espiritual e queriam o caminho para esse nível de comunicação. Certo dia Jesus estava orando em determinado lugar e quando terminou um dos seus discípulos lhe disse: “Senhor, ensina-nos a orar” (Lucas 11:1). Jesus fez o que pediram. Ele os ensinou como orar. A bíblia relata duas sugestões de oração. Uma em Mateus (6:9-13) no Sermão do Monte, e outra, de forma resumida em Lucas (11:2-4).
Oi Ro Archela, é a Vi, tbem desejo muitas realizações para voce..
ResponderExcluirGostei muito das suas postagens, se voce permitir vou copiar para comu do orkut, Intercedei povo meu,que tbem trata sobre oração.
Feliz ano de 2011!!!
beijos, Vi
Oi Vi! fique a vontade para copiar e levar para o orkut. Se você puder coloque o link para o blog, ainda vou postar outros textos sobre oração. Estes são reflexões que escrevo com base na bíblia. beijos, Ro
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